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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fundador da Apple, Steve Jobs, morreu aos 56 anos e deixa para trás uma empresa com que mudou o mundo da tecnologia

Em 1977, Steve Jobs fez a Apple à sua imagem. Esteve 12 anos afastado, mas regressou para revolucionar o Mundo.

"Os segredos da pequena caixa azul", anunciava um dos números da Esquire publicados em 1971. A história era a de uma figura obscura, Captain Crunch, que descobrira uma forma de fazer gratuitamente chamadas de longa distância. O que não terá passado de uma curiosidade para os milhares de leitores da revista, tornou-se num desafio para o jovem Steve Jobs, então finalista de liceu em Cupertino, na Califórnia. Jobs e Steve Wozniak seguiram no encalce do autor da proeza e encontraram-no. John Draper, um antigo electrotécnico da Força Aérea, com quem começaram a construir e a vender as "caixas azuis" que permitiam realizar chamadas gratuitas. Ainda que ilegal, foi esse o negócio que rendeu os primeiros milhares de dólares - seis, segundo o New York Times - à dupla que a 1 de Abril de 1976 fundaria a Apple. Jobs tinha 16 anos.
Fruto de uma relação entre um professor universitário e uma aluna, Steven Paul Jobs nasceu a 24 de Fevereiro de 1955 na Califórnia. Adotado por Paul e Clara Jobs, casal da classe média baixa, aos 12 anos o pequeno Steven já brincava com electrónica e aos 21, depois de ter trabalhado na Atari, fundava a sua empresa. Nascia a lenda da "maçã". Há quem diga que o símbolo foi inspirado na maçã com que os Beatles decoravam os seus últimos discos. Outros garantem que a escolha se deveu ao regime alimentar que Jobs na altura cumpria. Certo é que os dois milhões de dólares faturados em 1977 se transformaram em 600 em apenas cinco anos e que em 1983 já a marca integrava a Fortune 500.

Porém, nem tudo foram flores durante todo esse tempo. Steve Jobs foi demitido da empresa que o mesmo criou. Descobriu, em 2004, um câncer no pâncreas, com qual lutou com a consciência que a morte estava próxima durante 7 anos.

E agora, a Apple se pergunta: "Será que é possível continuar surpreendendo as pessoas sem a genialidade do Jobs?" Nós, amantes da tecnologia, esperamos que sim. Sem falar da concorrência que a Apple enfrenta. Trata-se dos Smartphones, que se encontram cada vaz mais acessíveis no mercado dos "celulares inteligentes".

A Apple pode até ser superada por empresas em ascensão. Mas, achar alguém com a intelingência do Jobs. Ahh... Isso aí, vai ser difícil.

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